Quando se fala em Métodos Alternativos ao uso de animais, pensa-se majoritariamente na substituição de animais vivos em pesquisas e testes científicos. Entretanto, as técnicas alternativas também envolvem a redução e o refinamento do uso de animais, visando a diminuição da dor ou sofrimento provocado, de acordo com a política dos 3Rs (replacement, reduction and refinement) proposta pelos cientistas Russel e Burch no ano de 1959.
A substituição dos métodos in vivo pelo uso de métodos alternativos é responsável por proporcionar diversas vantagens às empresas e instituições, incluindo a redução no custo das pesquisas e testes. Segundo Octávio Presgrave, pesquisador brasileiro da Fundação Oswaldo Cruz, estima-se que a utilização dos Métodos Alternativos reduza cerca de 30% do valor da pesquisa em animais.
Outra vantagem é a economia de espaço, pois não há a necessidade de criação e manutenção de animais, evitando a adaptações de infraestrutura, busca por alimentação e controle do ambiente. A preservação da vida e da qualidade de vida dos animais também apresenta grande impacto positivo sobre a biodiversidade dos organismos, aproximando as empresas da sustentabilidade e do respeito à vida.
Além disso, os Métodos Alternativos trazem resultados de estudos fidedignos e mais próximos à realidade, pois através dos métodos in vitro é possível realizar uma simulação do ambiente semelhante ao organismo estudado, aproximando-se do real órgão, tecido ou célula e garantindo resultados de confiança.
Em conclusão, métodos alternativos ao uso de animais fazem parte da modernidade do progresso científico, conferindo à indústria vantagens poderosas, como a redução no custo de estudos, a economia de ambientes e a aproximação de resultados do real.
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